No dia 2 de junho de 2024, o programa Globo Rural recebeu a participação de um telespectador do Amapá, que buscava informações sobre como adquirir sementes nativas para projetos de reflorestamento na região. A pergunta foi direcionada à pesquisadora Juliana Müller Freire, da Embrapa e membro do Comitê Técnico de Sementes Florestais, que trouxe uma resposta esclarecedora para todos os interessados no tema.
Juliana destacou que a melhor maneira de acessar essas sementes é por meio do Mapa das Sementes do Brasil, uma plataforma digital que vem desempenhando um papel crucial desde 2018 ao conectar coletores, produtores, laboratórios de análise, grupos de pesquisa e redes de sementes em todo o país. A pesquisadora ressaltou que o Mapa visa fortalecer a comunicação entre esses atores, além de qualificar as capacidades e demandas locais, promovendo a transferência de conhecimento e a estruturação de sistemas produtivos. Você já fez o seu cadastro no Mapa das Sementes? Se ainda não, acesse aqui e confira como participar dessa rede que transforma o futuro das florestas brasileiras. Confira a reportagem no link: https://globoplay.globo.com/v/12642107/
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Entrega de sementes da Iniciativa, que reúne mais de 1000 coletores de base comunitária, acontece em 15 de novembro. O Redário, articulação de redes de sementes nativas para restauração de ecossistemas brasileiros, já está recebendo pedidos de sementes para muvucas, para entrega em 15 de novembro. A iniciativa, que reúne mais de 1000 coletores em todo país, oferece 15% de desconto para quem encomendar antecipadamente até 3 de agosto. Objetivo é planejar a coleta e garantir as sementes necessárias para cada projeto de restauração. A iniciativa, liderada pelo Instituto Socioambiental (ISA), Rede de Sementes do Xingu, Rede de Sementes do Cerrado e Caminhos da Semente, reúne redes de coletores de sementes nativas — a maioria de base comunitária — tem como foco o fortalecimento da base da cadeia da restauração ecológica. De acordo com Maria Eduarda Moreira, da Rede de Sementes do Cerrado e gestora do Redário, o Redário é uma rede de diversas redes de sementes, em diferentes biomas, o que garante uma ampla diversidade de espécies disponíveis. “Essa diversidade implica em diferentes épocas de coleta das sementes, o que torna fundamental a antecipação dos pedidos. Ao garantir o pedido com antecedência, os clientes asseguram uma maior diversidade de espécies para o plantio, pois algumas sementes podem estar disponíveis apenas em determinadas épocas do ano”, explica. IMPACTO POSITIVO — As redes de sementes de comunidades tradicionais dependem dos pedidos antecipados para organizar seus processos de coleta. Por isso, quando a rede confirma que atenderá um pedido do Redário, recebe um adiantamento, viabilizando o processo e a tranquilidade financeira ao coletor. “Ao garantir os pedidos com antecedência, tanto as redes quanto os clientes se beneficiam, garantindo uma muvuca de qualidade e contribuindo para uma restauração ambiental eficaz”, acrescenta. 15% até 03/08 — Com o desconto de 15%, as muvucas de floresta estacional semidecidual, de floresta ombrófila densa e de cerradão, que normalmente têm um custo médio de R$ 4.150 (quatro mil e cento e cinquenta reais) por hectare, saem por apenas R$ 3.527 (três mil, quinhentos e vinte e sete reais) por hectare mais o valor do frete. O desconto é apenas para muvucas. Quanto antes o pedido for confirmado, maior a diversidade de espécies para compor a muvuca de sementes nativas. A lista de espécies e o formulário para encomenda em 2024 estão disponíveis no site Redário. Quem preferir, pode acionar o setor de venda pelo Whatsapp +55 66 8436-5082 Redário — O Redário é uma articulação entre redes e grupos de coletores de sementes, para estruturação da base da cadeia de restauração em larga escala, através da oferta de sementes de qualidade adequadas a cada projeto. Seu objetivo é apoiar, capacitar e viabilizar a eficiência técnica, logística, comercial, de gestão, governança, comunicação e marketing e segurança jurídica. Atualmente, reúne 24 redes, com cerca de 1200 coletores. Mais da metade mulheres. As ações de produção e plantio vem sendo desenvolvidas em 5 biomas, concentradas em 12 estados localizados na Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. Saiba mais sobre o Redário aqui ¹Muvuca de semente é o plantio direto no solo de um mix de sementes de várias espécies.
Foto: Paulo Plá/ISA Lançada às vésperas da reunião da Comissão Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Conaveg), agendada para 28/11/2023, a Nota Técnica ”Desafios e oportunidades para o desenvolvimento da cadeia produtiva de sementes nativas para a restauração de ecossistemas no Brasil”, elaborada pelo Redário e pelo Comitê Técnico de Sementes Florestais (CTSF) da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), faz uma série de recomendações ao poder público para avançar na adequação da legislação vigente e garantir a restauração de ecossistemas com escala e qualidade, na velocidade que o planeta necessita.
A Conaveg é responsável por gerir a Política Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Proveg) e o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). A Nota Técnica destaca oportunidades para viabilizar a cadeia produtiva de sementes nativas, especialmente para grupos e redes de coletores de sementes de base comunitária, compostos por agricultores familiares, comunidades tradicionais e indígenas e assentados da reforma agrária. A nota recebe apoio da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) e pelos principais movimentos de Restauração no Brasil: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Aliança pela Restauração na Amazônia, Araticum - Articulação pela Restauração do Cerrado e Rede Sul de Restauração Ecológica. Leia o documento completo: Nota Técnica ‘Desafios e oportunidades para o desenvolvimento da cadeia produtiva de sementes nativas para a restauração de ecossistemas no Brasil’ A The International Network for Seed-based Restoration, uma seção temática da Sociedade para Restauração Ecológica (SER-INSR) está lançando uma série de vídeos em nove partes sobre a cadeia de fornecimento de sementes nativas no oeste dos Estados Unidos. Filmada ao longo de quatro temporadas, a série explora as pessoas que trabalham para aumentar o fornecimento de sementes nativas para atender à crescente demanda de restauração, reunindo imagens de coletores de sementes, agricultores, pesquisadores e administradores de terras. Os espectadores verão a escala impressionante de danos a vastas paisagens e conhecerão pessoas perseverantes que estão encontrando soluções criativas e desconexas para restaurar ecossistemas.
“As plantas e suas sementes são cronicamente negligenciadas”, disse Nancy Shaw, cientista emérita do Serviço Florestal dos EUA e membro do conselho do SER-INSR. “Mas as plantas sustentam toda a vida. Eles são essenciais para nossa sobrevivência, bem-estar e inspiração.” A ideia da série de vídeos surgiu como uma continuação do International Standards for Native Seeds in Ecological Restoration, publicado em 2020, uma série de artigos científicos que examinam as principais etapas da cadeia de fornecimento de sementes nativas e fornecem uma estrutura para os “padrões” que precisam ser aplicados para alcançar cadeias de abastecimento de sementes nativas de qualidade. Os cientistas por trás dos artigos esperam usar o filme para tornar as descobertas mais acessíveis e ampliar a compreensão do público sobre o papel essencial que as plantas nativas desempenham na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e na manutenção da biodiversidade. A SER-INSR contratou a Holden Films, uma produtora com sede na Costa Oeste, para transformar os jornais em uma série documental centrada no ser humano. “Ajudar a criar esta série me fez apreciar como a menor das sementes pode ter impacto no mundo ao nosso redor”, disse McKenna Asakawa, produtora e codiretora da série. “Espero que os espectadores saiam com um pouco de admiração – tanto pelas sementes quanto pelas pessoas que se importam tanto com elas.” A necessidade de sementes nunca foi tão grande, pois os desastres relacionados ao clima aumentam em intensidade e frequência. Os administradores de terras vão precisar de muitas sementes – especificamente sementes nativas geneticamente diversas e adaptadas localmente – para restaurar terras danificadas por incêndios florestais, inundações e desenvolvimento humano. “A ONU estimou que precisamos restaurar 350 milhões de hectares de terras degradadas pelo clima, clima ou apenas pelo uso humano globalmente. Estimamos que precisamos de 1,9 bilhão de toneladas de sementes para fazer essa restauração”, disse Peggy Olwell, líder do programa de restauração e conservação de plantas do Bureau of Land Management e uma das principais contribuintes para a criação da série. “A necessidade de restauração de sementes nativas adaptadas localmente está superando a oferta disponível para compra comercial.” A criação de uma cadeia de abastecimento de sementes de qualidade está repleta de desafios. Os coletores não devem danificar as populações frequentemente escassas de sementes silvestres; os agricultores devem aprender a produzir em massa plantas nativas de todos os tamanhos, formas e épocas de colheita; os gerentes devem encontrar maneiras econômicas de plantar sementes com sucesso em milhares de acres; e os pesquisadores devem trabalhar em toda a cadeia de abastecimento de sementes para trazer soluções baseadas na ciência para enfrentar os principais desafios. O que está em jogo não é apenas a integridade ecológica de nossas paisagens, mas também a conexão cultural das pessoas com as plantas, incluindo práticas indígenas de manejo de terras e relações com a flora nativa. “As plantas nativas também são os primeiros alimentos, o que remonta à prática histórica de manejo da terra”, disse Jeremiah Pinto, fisiologista de plantas de pesquisa do Serviço Florestal dos EUA e especialista em Viveiro de Mudas. “São as plantas que nos mantiveram vivos na paisagem. Eles podem ser usados para restauração, usados para alimentação, usados para cultura”. Apesar da série trabalhar com casos dos Estados Unidos, as lições mostradas servem para o mundo todo. Inclusive, traz a sequência e o conteúdo dos padrões internacionais publicados em 2020. Os espectadores podem assistir aos episódios gratuitamente no site do SER-INSR ( ser-insr.org/native-seed-film), com episódios postados semanalmente a partir de 29 de junho. A série de verão culminará no lançamento de uma versão em longa-metragem da série em 24 de agosto. SER-INSR está realizando um webinar em 31 de agosto, para lançar a série de filmes. Neste webinar, representantes do Bureau of Land Management, SER-INSR, The Nature Conservancy e Holden Films discutirão a produção da série de vídeos em nove partes de uma perspectiva científica e cinematográfica e compartilharão histórias dessa incrível jornada. Registre-se para o webinar aqui. Acesse aqui a publicação original: https://www.ser.org/news/news.asp?id=643829 A equipe do Departamento de Botânica/ICB/UFG está iniciando o uso de um novo sistema para a coleta de dados O REDCap (Research Eletronic Data Capture) desenvolvido pela Vanderbilt University (Tennessee, Estados Unidos) é mantido pelo Consórcio REDCap Brasil e na Universidade Federal de Goiás (UFG) está sob a gestão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI). O sistema é amplamente utilizado para a coleta de dados da área de Saúde e agora está sendo iniciada sua utilização na área de Botânica. O sistema possibilita aos pesquisadores criarem formulários personalizados para a coleta de dados, padronizando a entrada em um Banco de Dados usando um Computador ou Celular ou Tablet. Podem ser feitos registros de espécies vegetais, de dados, de coordenadas geográficas e de imagens em um Banco de Dados on-line, que fica hospedado no Servidor de Internet da UFG. Mas quando não há internet no local de tomada dos dados pode-se usar a versão mobile do sistema que armazena temporariamente dos dados no Celular/Tablet, que possibilita o up-load assim que a internet estiver disponível. Posteriormente os dados podem ser baixados em planilhas compatíveis com o Excel ou com Programas Estatísticos (SPSS, SAS, STATA, R). Coleta de dados em Campo A equipe da UFG está avaliando o uso do REDCap em estudos de fenologia de arbóreas no Bosque de Saint Hilaire (campus da UFG em Goiânia-GO). Foram feitos os registros de dados e imagens das plantas, das coordenadas geográficas e das avaliações fenológicas em Formulários específicos. Sendo considerado vantajoso finalizar cada uma das avaliações mensais, com os dados já planilhados e guardados de forma segura no Servidor de Internet. Coleta de dados em Laboratório O registro de dados morfológicos no REDCap está ocorrendo no projeto Sementes e Inovação, que está sendo desenvolvido em parceria entre pesquisadores da UFG, da UFRB e da UFAM, possibilitando a uniformização das informações mesmo em diferentes Universidades. REDCAp e a oportunidade para pesquisas em parceria e para a formação de Recursos Humanos O uso de um Sistema como o REDCap que uniformiza a entrada de dados, possibilita que parceiros de diferentes instituições possam tomar dados de forma padronizada e desenvolver estudos científicos em uma escala de paisagem e/ou ampliando a amostragem. O que pode ser uma forma mais eficiente e econômica de produzir ciência e publicar resultados mais robustos, isso porque os estudos de campo tem custos relativamente elevados, pois exigem o deslocamento e a manutenção das equipes em expedições de coleta. Mas, quando houver um parceiro em uma instituição mais próxima aos locais de coleta/amostragem os custos globais dos projetos/levantamentos poderão ser reduzidos. A viabilidade dos Projetos de Pesquisa será tanto maior quanto houver condições reais de realização das atividades, portanto a otimização de recursos humanos e materiais pode ser feita por meio de parcerias e com o uso de Sistemas computacionais que possibilitem a obtenção/compartilhamento dos resultados e deve ser considerada favorável pelos Pesquisadores/Parceiros e também pelas agências de fomento. Quando os dados passam a ser tomados de forma padronizada abre-se a possibilidade de formação de Recursos Humanos. Assim o uso do REDCap em trabalhos de Iniciação Científica e de Pesquisa pode ser importante para acelerar a capacitação e a adoção terminológica de forma eficiente. O futuro dos dados de espécies seminíferas Sabemos que existe uma ligação emocional dos pesquisadores e estudantes com os dados produzidos, mas muitas vezes esses dados, mesmo produzidos de forma criteriosa, ficam "engavetados" ou são disponibilizados apenas nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), nas Dissertações e/ou Teses. Esse tipo de publicação tem sido denominada de "literatura cinza" e tem sido evitada sua citação em periódicos científicos, por não ter sido feita a devida validação por pares em uma publicação. Contudo, os dados também são produtos da Pesquisa Científica e devem ser valorizados. Mas, o valor desses dados só pode ser reconhecido se forem compartilhados em Repositórios de Dados públicos, nos quais recebem DOI (Digital Object Identifier) e podem ser citados por outros pesquisadores. Porém, mesmo quando compartilhados nos Repositórios alguns problemas ainda persistem e limitam reuso dos dados, que são a desuniformidade nos registros e informações truncadas, bem como pelo uso de termos pouco informativos. Para reduzir os problemas apontados e possibilitar o avanço científico e sócio-econômico de uma forma mais colaborativa é essencial a padronização na entrada de dados de forma a atender os princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable and Reusable) da Ciência Aberta, por isso é que está sendo proposto um Programa de Desenvolvimento do Setor de Sementes Nativas e Crioulas (ver vídeo clicando aqui), para padronizar e reunir e acompanhar todas as informações sobre as espécies vegetais produtoras de sementes, incluído as áreas remanescentes, sua riqueza e abundância, a ocorrência das espécies oriundas de coletas e de levantamentos fitossociológicos, a época produção de sementes determinadas em estudos fenológicos, avaliações anato-morfo-fisiológica de sementes e também tecnológicas, como forma de compreender o estado do conhecimento e propor de forma coletiva avanços na pesquisa, no fomento, na produção e armazenamento e na legislação. Dessa forma, os dados produzidos em estudos básicos também deverão ser valorizados, pois são essenciais para produção de sementes e mudas e para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental no Brasil, uma vez que os processos mitigatórios para as mudanças climáticas globais necessitam de conhecimentos básicos. Texto escrito por Edson Ferreira Duarte (DBOT/ICB/UFG) em 04/04/2023. Leia a matéria original - https://botanica.icb.ufg.br/n/165730-inovacao-na-coleta-de-dados-botanicos UNIVERSIDADE BRASILEIRA PARTICIPA DE PROJETO E CRIA DRONES PARA REFLORESTAR ÁREAS DESMATADAS16/4/2020 Através da utilização de drones áreas desmatadas ou prejudicadas ambientalmente podem ser reflorestadas no Brasil.
JUNTOS CONTRA O COVID-19: SAIBA COMO AJUDAR INDÍGENAS E POVOS DA FLORESTA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS29/3/2020 Iniciativas em todo o Brasil se unem as mobilizações indígenas para garantir o bem estar de suas comunidades e aldeias, mais vulneráveis a infecções respiratórias.
Departamento de Botânica (DBOT)/ICB da Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou nos dias 29 de fevereiro e 01 de março de 2020 o II Curso de identificação de sementes e propágulos para o comércio no Brasil.
Ampliação da Rede de Sementes do Programa Arboretum e desenvolvimento científico e metodológico nas vertentes de semeadura direta, pomares de sementes e sistemas agroflorestais com cacau são discutidos em Workshop no extremo Sul da Bahia.
A primeira edição do curso contou com a participação de acadêmicos, professores e pesquisadores de diversos estados do Brasil e do exterior. Os participantes foram oriundos da Bahia, Minas Gerais e do Rio Grande do Sul e também de Moçambique. O grau de satisfação revelado pelos participantes foi o que garantiu a segunda edição e que acontecerá no final de fevereiro e início de março de 2020
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